Para Ana, Deus não vive nas igrejas. A sua presença pode ser descoberta em bilhetes de eléctrico, na relva, na sujidade das mãos e até em minúsculas partículas de pó. E todas estas coisas são belas, porque nelas se pode sentir Deus. O mundo que, no caso dela, era a parte oriental de Londres nos anos 30 - transforma-se assim no local privilegiado para a procura da beleza, descoberta em milagres diários. Depois de «Senhor Deus, Esta É a Ana», o leitor pode travar um conhecimento mais íntimo com esta extraordinária garota de seis anos, lendo «O Livro de Ana», onde Fynn reuniu alguns dos papéis que ela guardava em caixas de sapatos e onde registava pensamentos e reflexões, nessa sua incessante busca da beleza e da sabedoria.