LISBOA “descascada”, sim; mas não desencardida, nem desenquadrada, nem desenraizada...
Constam nestas páginas – como num dicionário – 72 “entradas” (artigos) de “A” a “V”.
São de facto 72 cartões-de-visita – ou se preferir: pétalas, folhas, escamas, cartas soltas. Ou ainda contas de um rosário pedonal – crítico, mas amoroso.
LISBOA é um jogo multifacetado. Com este livro, o leitor tem nas mãos um baralho de trunfos, uma coleção ímpar de trechos ambulatórios: frutos de uma arribação e uma redescoberta perpétua e repetida.
LISBOA “descascada” ousa ser um incentivo, um convite e um desafio permanente. É a peregrinação de um viandante atento, no espaço e no tempo alfacinhas... Com paciência, esmero, devaneio e humor. Mais um “guia turístico”? Não: é uma aprendizagem da personalidade íntima da Capital alfacinha: de outrora, de hoje, de sempre.