Preso num trabalho que não quer ¿ mas não pode dar-se ao luxo de perder ¿ como chefe nominal do Departamento de Comunicação da Universidade de Fenland, Wilt continua sujeito aos caprichos dos poderes instituídos, tanto no trabalho como fora dele. As exigências de Eva, a sua pretensiosa mulher, e as propinas exorbitantes do colégio das insuportáveis quadrigémeas vão causar-lhe as maiores dores de cabeça. A ressaca também não ajuda, claro¿ Eva arranja-lhe um emprego de Verão, a dar explicações ao filho idiota (e armado) de uma aristocrata libidinosa. Wilt não acha graça nenhuma. Porém, à medida que as peripécias se acumulam e o Verão avança, Wilt começa a perceber que pode retirar da situação vantagens económicas, e a vantagem de dar também à própria Eva algumas dores de cabeça. Com o famoso humor negro de Tom Sharpe em grande evidência e um enredo hilariante, O Legado de Wilt é mais um clássico garantido do mestre britânico da farsa.