De modos diversos, Francisco Sena Santos, Joaquim Letria, Vicente Jorge Silva, Emídio Rangel, Henrique Cayatte e Maria Elisa modificaram a minha vida e a visão do país e do mundo de milhares de portugueses. Cada qual à sua medida e dimensão e também em tempos diferentes alteraram a forma de fazer informação em Portugal. Como eles outros haverá – e há – mas os que aqui aparecem, para citar o final de um conhecido poema de Brecht que nos fala dos que lutam pela mudança, “são os imprescindíveis”.
Talvez este livro seja, nessa perspectiva, uma forma modesta de agradecer e fixar o trabalho – controverso, contraditório, incompreendido, criticado, aplaudido – e as marcas profissionais que os percursos de cada um tiveram e assumiram.
Entrevistas com:
Francisco Sena Santos; Joaquim Letria; Emídio Rangel; Vicente Jorge Silva; Henrique Cayatte; Maria Elisa
Francisco Sena Santos "A rádio em Portugal está a conversar pouco com as pessoas."
Joaquim Letria "É cada vez mais dificíl pôr as coisas cá fora com verdade e com distanciamento"
Emídio Rangel "Vi muitas vezes 500 mil pessoas mudarem de canal num segundo"
Vicente Jorge Silva "Um jornal é um trabalho que se faz em comunidade"
Henrique Cayatte "Hoje interessa desenhar, estar na moda, andar rápido e despachar."
Maria Elisa "Cada televisão devia fabricar mais o seu próprio pensamento."