Os Portugueses andam a sobreviver na Barca do Inferno. O autor argumenta que a culpa não é do território, nem das pessoas, mas da falta de estratégia e do modelo de gestão que, num país, dá pelo nome de política. Paulo de Morais, candidato à PR, apresenta um retrato de Portugal com enorme frontalidade:
«O regime constitucional está agonizante: a AR, sede da democracia, abastardou-se, os governantes mentem todos os dias, o povo tem sede duma justiça que nunca chega.»
Claro e corajoso, um livro que interessará a todos, seja qual for a posição assumida.
«Gozando de uma matéria-prima de excelência em termos humanos, de património e condições naturais, os Portugueses poderiam viver no Paraíso. Mas andamos a sobreviver na Barca do Inferno. E se o resultado final é tão mau, a culpa não é certamente nem do território, nem dos Portugueses. É, sim, da falta de estratégia e do modelo de gestão. E o modelo de gestão de um país… chama-se política. Vivemos num país em que a má política nos impede a nós, Portugueses, de usufruir de tudo aquilo que por direito nos pertence. O regime constitucional está agonizante: a Assembleia da República, sede da democracia, abastardou-se, os governantes mentem todos os dias, o povo tem sede duma justiça que nunca chega. Neste jogo, neste momento em particular e com tantos jogadores a fazer batota, o jogador mais importante pode ser... o árbitro.»