À minha frente, profundo, intenso e luminoso, estendia-se um mar imenso. Neste dia calmo, com o sol brilhando bem alto no céu, apenas se ouvia o rumor doce e ritmado das ondas que batiam nas rochas e se estendiam em espuma branca, num pequeno pedaço de areia, que se vislumbrava lá ao fundo.
Sentia-se no ar a harmonia perfeita entre o mar e o céu. Um espelhava-se no outro. Não sei se era o mar que se revia no céu, se era o céu que se revia no mar.
A minha nova vida era agora o meu mundo de serenidade, de tranquilidade, de azul e mar na minha casa de persianas azuis.