Dezassete mil soldados franceses partem do porto de Toulon em Maio em de 1798 desconhecendo o seu destino final.
Uns escassos três meses após a conquista de Roma, Napoleão Bonaparte recompensou os melhores regimentos dessa campanha com um lugar no Exército do Oriente – A força invasora de élite destinada ao Egipto.
Para os homens a bordo dos navios da esquadra, no entanto, a primeira batalha consiste apenas em sobreviver à degradação da vida no mar.
A unidade de cavalaria comandada por Alain Lausard é formada por prisioneiros condenados e alistados no exército três anos antes.
Os membros descontentes desta unidade despejam as suas violentas frustrações sobre a tripulação da fragata L’ Esperance e sobre os membros da infantaria.
A viagem começa, então, a fazer as suas próprias vítimas.
Quando finalmente se encontram, famintos e exaustos, em terras do Egipto, os dragões de Alain Lausard têm outras razões para lutar além da glória.
Enquanto as torturadas tropas marcham para o deserto, Bonaparte vê desmantelar-se a sua jogada táctica.
Desgastados pelo calor escaldante, estes homens desesperados reúnem forças desconhecidas para resistir às incursões dos guerreiros árabes que infestam o seu caminho até ao Nilo.
À medida que são arrastados mais para o interior do território adverso, o desespero espalha-se pelas fileiras com a violência de uma doença.
Mesmo quando o exército mameluco é derrotado à sombra da Pirâmides, a destruição da esquadra francesa por Nelson e a obsessão de Bonaparte com a continuação da guerra convencem Alain Lausard de que não voltará a ver Paris...