Quando se pensa que só nos acontece a nós e que um azar nunca vem só é porque ainda não conhecemos Adolfo Paixão, um homem a quem estão reservadas muitas peripécias. São azares atrás de azares. A sua vida, atribulada, é narrada de forma hilariante e, por vezes, dramática, pois nem sempre é fácil remediar os incidentes e aceitá-los torna-se ainda mais difícil. Mas, ainda que se julgue que "nem tudo são rosas" a sua vida também não é só desgraças. E, apesar de tudo, Adolfo tem astúcia suficiente para singrar.