O equilíbrio do mundo, a sua harmonia, depende sempre e em toda a parte da balança das causas de natureza idêntica ou de natureza diferente. A proibição do incesto não é mais do que uma separação do mesmo, do idêntico, cujo acúmulo, ao contrário, é de recear como nefasto. Reciprocamente, a busca do incesto não seria possível senão numa cultura em que o acúmulo de idênticos é procurado como qualquer coisa de nefasto.