Um homem doente pede a seu filho que abandone por uns dias as montanhas em que passa o Verão e o acompanhe, talvez pela última vez, à ilha adriática em que nasceu. O reencontro com essa paisagem luminosa, repleta de recordações, é decisivo para ambos. Um descobrirá o que significa deixar descendência; o outro enfrentará o sentido da perda. O estilo elegante e contido desta narrativa, publicada pela primeira vez em 1942, converte-a na obra-prima de Giani Stuparich.
"A ilha" é, nas palavras de Claudio Magris, um "admirável conto de vida e de morte, não exorcizada, mas sim encarada impiedosamente de frente".