Vencedor do Prémio Nobel de Economia
SERÁ A JUSTIÇA UM IDEAL, para sempre além do nosso alcance, ou algo que pode de facto guiar as nossas decisões práticas e melhorar as nossas vidas?
Nesta obra de grande amplitude, Amartya Sen oferece uma visão alternativa às teorias de justiça dominantes que, apesar de muitas realizações concretas, levaram-nos, em geral, argumenta, no sentido errado.
Uma das maiores diferenças entre Sen e os grandes teóricos contemporâneos que reflectem sobre a justiça é que estes se preocuparam essencialmente, por vezes totalmente, em identificar quais seriam os arranjos sociais perfeitamente justos, em vez de clarificarem a forma como diferentes realizações de justiça podem ser comparadas e avaliadas. Enquanto a maioria dos teóricos das principais correntes seguem uma das duas maiores tradições do pensamento Iluminista, nomeadamente a do hipotético "contrato social" perfilhada por Hobbes, Locke, Rousseau, Kant e, nos nossos dias, pelo filósofo político contemporâneo John Rawls, a análise de Sen avança de forma significativa para a outra tradição do Iluminismo que procura reduzir a injustiça, perfilhada de diferentes formas por Smith, Condorcet, Wollstonecraft, Bentham, Mill e Marx.
Na base do argumento de Sen está a sua insistência no papel da razão pública que cria aquilo que pode tornar as sociedades menos injustas. Mas está na natureza do raciocínio sobre a justiça, argumenta Sen, não permitir que todas as questões sejam colocadas mesmo em teoria; há escolhas a ter em conta entre avaliações alternativas daquilo que é razoável, cada uma das várias posições, diferentes e concorrentes entre si, pode ser bem defendida. Longe de rejeitar tais pluralidades, ou tentar reduzi-las para lá dos limites da racionalidade, devemos usá-las de forma a construir uma teoria de justiça que possa absorver pontos de vista divergentes. Sen mostra também como as preocupações relativas aos princípios de justiça no mundo moderno devem evitar o paroquialismo e, mais, tratar das questões de injustiça global.
Esta energia de visão, acuidade intelectual e natureza humana admirável de dos mais influentes intelectuais politólogos a nível mundial nunca apareceu tão bem revelada como neste livro notável.
“CREIO QUE A IDEIA DE JUSTIÇA de Amartya Sen é uma das contribuições mais importantes para o tema desde que apareceu a Teoria de Justiça de Rawls, em 1971. A abordagem desse livro foi tentar trabalhar uma base para um Estado-nação idealmente justo. Tendo perfeito conhecimento do caminho de ruptura trilhado por Rawls, Sen – laureado com o prémio Nobel em Economia e teoria da escolha social, e um profundo filósofo social –, com esta abordagem ‘transcendental’, chama a atenção para problemas sérios e argumenta que aquilo que precisamos com urgência, neste nosso mundo conturbado, não é de uma teoria de um Estado idealmente justo, mas de uma teoria que possa fornecer a base para juízos, como a justiça comparativa, juízos que nos digam quando e por que razão estamos a aproximar-nos ou a distanciarmo-nos da concretização da justiça num mundo globalizado.
Sen traça com o seu conhecimento em todos os campos que menciono ideias básicas para a tal teoria.
Além disso, discute, com iluminado pormenor (e histórica e trans-culturamente informado), questões fundamentais relacionadas com a democracia, os direitos humanos, o desenvolvimento económico e a natureza e os limites da democracia – a objectividade ética. Esta é uma obra que merece o maior número de leitores possível.”
Hilary Putnam, Professor Emérito em Filosofia, dirige a Cátedra Cogan University, na Universidade de Harvard, e é ex-Presidente da Associação de Filosofia Americana
“NUMA PROSA LÚCIDA E DINÂMICA A Ideia de Justiça oferece-nos uma filosofia política mais dedicada à redução da injustiça na Terra do que à criação de castelos no ar idealmente justos. Amartya Sen aplica as suas formidáveis capacidades argumentativas e a sua erudição profunda e sem limites à tarefa de trazer a filosofia política num frente a frente com a aspiração humana e a privação humana no mundo real, para cuja melhoria ele tem devotado a sua vida intelectual.”
G. A. Cohen, dirige a Cátedra Chicele em Teoria Política e Social, e é Professor Emérito na Universidade de Oxford
“TENDO EM CONTA A SUA ENERGIA e profundidade intelectual, não surpreende que a análise de Sen do conceito de justiça seja de uma análise e síntese crítica da maior importância.”
Kenneth Arrow, Professor de Economia, dirige a Cátedra Joan Kenney e é Professor Emérito de Investigação em Operações na Universidade de Stanford
“POUCOS PENSADORES CONTEMPORÂNEOS tiveram um impacto tão directo nos acontecimentos mundiais como Amartya Sen. Esta apresentação maravilhosamente lúcida da sua abordagem à justiça marcará um compasso inestimável para todos aqueles que lutam contra a injustiça por todo o mundo.”
Philppe Van Parijs, dirige a Cátedra Hoover de Ética Económica e Social, na Universidade de Lovain
“NESTE INTRINCADO E INFINDAVELMENTE ESTIMULANTE LIVRO Sen demonstra toda a força do seu pensamento brilhante e juízo moral.”
Financial Times
“PARA QUEM GOSTA DE DISCUSSÕES INTELIGENTES e longe dos lugares comuns.”
The Sunday Times
“ESTA ELOQUENTE E ESTIMULANTE NOVA OBRA DE SEN é de certa forma um comentário a Rawls, mas o seu grande refinamento dá-lhe maior aplicabilidade.”
Newyorker
“UM LIVRO VERDADEIRAMENTE IMPORTANTE”
The New Republic
“SEN É UM DOS GRANDES PENSADORES DA NOSSA ERA“
The Times
Recortes de Imprensa:
• Jornal Notícias »» Um guia de conduta para o quotidiano - Elmano Madaíl
• Diário de Notícias »» Leitura importante nos tempos que correm - João Céu e Silva
• Jornal de Letras »» Um dos mais relevantes livros lançados em Portugal nos últimos tempos
• Correio da Manhã »» Fundamental para o debate sobre a justiça - Francisco José Viegas