"(...) os homens não são criaturas gentis que desejam ser amadas e que, no máximo, podem defender-se quando atacadas; pelo contrário, são criaturas entre cujos dotes instintivos deve-se levar em cota uma poderosa quota de agressividade3. Em resultado disso, o seu próximo é, para eles, não apenas um ajudante potencial ou um objeto sexual, mas também alguém que os tenta a satisfazer sobre ele a sua agressividade, a explorar a sua capacidade de trabalho sem compensação, utiliza-lo sexualmente sem o seu consentimento, apoderar-se das suas posses, humilha-lo, causar-lhe sofrimento, tortura-lo e mata-lo. - Homo homini lupus. Quem, em face de toda a sua experiência da vida e da história, terá a coragem de discutir essa asserção? (Freud)
É certo que a visão freudiana do Homem não se mostra muito diferente da de Hobbes, ou da tese do inimigo que quase toda a doutrina, com a colaboração do próprio, imputa a Jakobs?