PRÉMIO SCIENCE SE LIVRE 2005
Por que razão chamava o Sr. Z «termómetro» a um garfo, embora soubesse perfeitamente servir-se dele para comer?
O Homem-Termómetro, de Laurent Cohen, pertence à mesma linha de O Homem que Confundiu a Mulher com um Chapéu, de Oliver Sacks. Em O Homem-Termómetro, o autor, em vez de fazer uma exposição dogmática da neurologia e das patologias que ela explora, expõe o caso de um homem que designava tudo o que lhe apresentavam - pente, caixa de fósforos, colher, etc. - como «termómetro» e explica o necessário para que o leitor possa também fazer o diagnóstico.
Trata-se de uma obra acessível ao leigo, na qual se descobre passo a passo a história da neurologia, assim como as últimas investigações no campo do cérebro humano. Baseado nas experiências vividas pelos pacientes, o texto é fluido, instrutivo e elegante.
Um grande livro de neuropsicologia, concebido como um romance policial.
«Entre os inúmeros livros didácticos sobre o cérebro, este apresenta a originalidade de estar concebido como um romance policial. As explicações deste professor de neurologia sobre a percepção e a linguagem são, assim, acessíveis a todos, e de leitura igualmente agradável.»
Psychologies
«Laurent Cohen sabe gerir o suspense e só desvenda a solução do enigma no final de uma viagem apaixonante pela neuropsicologia.»
Hervé Morin, Le Monde des Livres
«Laurent Cohen dá-nos a ver o funcionamento do órgão cerebral, revela-nos a íntima ligação material do pensamento com o cérebro e a enorme complexidade das relações entre ambos.»
Paul Mazliak, L'Humanité
«Porquê um termómetro? [...] Como já disse Chesterton, "O louco não é aquele que perdeu a razão: o louco é aquele que perdeu tudo, menos a razão."»
Gabriel Veyret, Institut de la Qualité de l'Expression
LAURENT COHEN é professor de Neurologia no Hospital de La Pitié-Salpêtrière, em Paris.