Andava de trás para a frente, como sempre, na rua do Castelo da vila pacata. Fora professor, mas a determinada altura a «alma» viajou… diziam que estava louco.
Hoje, pessoas com os mesmos sintomas sofrem de Alzheimer, dizem os entendidos. Só que aquele homem tinha a felicidade de poder caminhar na rua, sentir o ar no rosto, a água da chuva molhar suas roupas e seu corpo, falar com miúdos atrevidos.
Quem lhe roubou a alma? Terá sofrido uma deceção tão grande que se refugiou na loucura?
Seis crianças resolvem entrar na casa daquela personagem e as peripécias acontecem.
A amizade, a lealdade, a fé e a crença na cura são valores presentes neste conto em que a ficção e a realidade se confundem.