O regresso ao tom mais ligeiro (leya-se, ligeiramente mais policial, intrigante) do primeiro romance publicado pelo autor na Oficina do Livro: A Mulher da Minha Vida, livro bastante comentado e elogiado na blogosfera. Um bom retrato, agridoce, de Portugal no tempo de Salazar. A figura impagável do inspector Eneias Trindade merece, sem duvida, continuar no «activo», a par de outras personagens q ue se movimentam no mundo da Polícias e dos «bas-fonds» (vulgo, criminalidade). O regresso ao tom certo de um autor que... escreve e m bom português e merecia chegar mais longe.