O nome da Schutzstaffel ou SS, como era mais conhecida esta organização, ficará para sempre ligado ao extermínio massivo e aos campos de concentração nazis. Mas esta é apenas uma parte da realidade. Em pouco mais de dez anos a SS passou de uma pequena escolta policial, a uma força de milhares de soldados cujo objectivo principal era defender o Füher e os valores nazis. Sem controlo dos tribunais civis e com um poder absoluto sobre a sociedade, a SS transformou criminosos em ministros e chefes de Polícia, organizou genocídios e obras de caridade, aniquilou adversários políticos e participou nalgumas das mais sangrentas batalhas da Segunda Guerra Mundial. Tudo graças ao seu líder, Heinrich Himmler que acreditava ser a reencarnação do rei saxão fundador do Reich, Heinrich I. Himmler transformou a SS num corpo de elite, temido, respeitado e absolutamente fiel a Hitler. Com licença para matar, esta organização manteve um controlo rígido e implacável sobre a ordem pública.