História Politicamente Incorrecta do Portugal Contemporâneo, de Henrique Raposo, apresenta-nos cinco ensaios que tentam desconstruir cinco mitos da nossa memória colectiva.
São mitos que giram em torno de Salazar, Cunhal e Soares, as três figuras mais maquilhadas e desmaquilhadas pelas narrativas do costume.
Não, Salazar não era um lacaio da Igreja. Não, o Estado Novo não foi causa de pobreza.
Não, Portugal não precisou de Soares para entrar na Europa. Não, a esquerda não era menos colonialista do que o Estado Novo em 1961 (aliás, era mais colonialista).
Não, o 25 de Novembro não constituiu uma derrota para Cunhal.
Um livro iconoclasta que pode azedar estômagos sensíveis.