Depois da sua História do Desenvolvimento Científico e Cultural da Humanidade publicada na década de 60, num clima ideológico enormemente condicionado pelos inúmeros ingredientes que mantinham em pleno vigor a “guerra fria” e alimentavam igualmente a paz no “equilíbrio pelo terror”, a UNESCO entendeu, em 1978, que era chegada a hora de propor ao Mundo uma História da Humanidade que constituísse, para o fim do século XX, a síntese possível do conhecimento histórico, não do mero ponto de vista da história militar e diplomática, frequentemente apresentando um discutível eurocentrismo, mas uma História da Humanidade que contemple o Homem e o seu desenvolvimento na sua integral dignidade, verdadeiro ponto fulcral para onde convergem todos os avanços culturais, científicos e técnicos, onde quer que ele se encontre, para onde quer que se dirija.