Stephen G. Haw começa por explicar as civilizações pré-históricas de há quatro mil anos atrás, seguindo para o desenvolvimento do comércio das sedas. Aqui encontramos a origem das principais invenções da era pré-moderna - o papel, a pólvora, a bússola magnética -, que seriam transmitidas da China para o mundo ocidental. Das gloriosas dinastias Tang e Song, durante as quais nasceriam as grandes cidades chinesas, passamos ao período de declínio e do esforço ocidental para dominar este território gigante. Finalmente, Haw percorre os anos conturbados e as vitórias da Revolução Chinesa, bem como as mudanças progressivas que foram ocorrendo desde os anos setenta até aos dias de hoje, nomeadamente a transferência dos últimos territórios sob controlo ocidental para o Governo chinês e o desenvolvimento fulminante da economia do país.
Como se afirma logo no ínicio deste livro: «O Oriente é uma universidade na qual o estudante nunca consegue o diploma. É um templo onde o suplicante adora, mas nunca vê o objecto da sua devoção. É uma viagem, na qual se vislumbra sempre o objectivo, sem nunca se conseguir alcançá-lo.»