"Nesta bem documentada obra, Vigarello dá-nos conta das transformações por que passaram os cânones da beleza através dos tempos, focando aquilo que agrada ou desagrada numa determinada cultura e numa dada época. A beleza sempre distinguiu os indivíduos; ao mesmo tempo, traduz as oposições entre os grupos sociais, os géneros, as gerações. Objecto inquieto ou glorioso do espelho, a beleza é ela própria um espelho das sociedades."