Seguindo o preconizado pela "escola política chinesa de soft power", este estudo centra-se na forma como a República Popular da China define e conduz a sua diplomacia pública e diplomacia militar com o intuito de moldar as perceções e a imagem internacional do país como uma "potência pacífica, mas não pacifista". Constata-se que existe um défice de eficácia- e em menor grau de eficiência - na projecção do seu soft power, resultante de um desfasamento imagético e discursivo entre a narrativa empregue por ambas as tipologias de diplomacia e as ações que Pequim tem levado cabo. Este défice tem por base a persistência entre o público-alvo externo à China de estereótipos culturais e ideológicos.