Haiku: poema japonês de dezassete sílabas; fugaz cintilação que nos mostra a essência das coisas.
Nagasáqui, Agosto de 1945. Kazuo, um rapaz ocidental a viver no Japão, e Junko, a bela filha de uma desenhadora de arranjos florais, combinaram encontrar-se numa colina para selar o seu amor adolescente com um haiku que guarda um segredo sobre essa relação. Poucos minutos antes do encontro, a bomba atómica transforma a cidade no pior dos infernos.
Tóquio, Fevereiro de 2011. Emilian Zäch, suíço, arquitecto, assessor das Nações Unidas e defensor da energia nuclear, no momento em que a sua vida parece desmoronar-se, conhece uma galerista japonesa, obcecada por encontrar o antigo amor de uma pessoa da família.
Através destas duas histórias paralelas e do seu surpreendente encontro final, Andrés Pascual tece uma comovedora teia sobre a importância de interiorizar as tragédias do passado para enfrentar os desafios do presente e assim poder escrever o nosso próprio destino.
Um emocionante hino à paz, à espiritualidade e ao amor, pela mão de um autor de excepção.