Os Portugueses entraram em contacto com os Estados da costa da Guiné em meados do século XV. A colonização na Guiné, coo aliás no resto da África Negra (e expandidamente) aconteceu, caracterizou-se, nos contactos comerciais, políticos e sociais, pelas miscigenação de raças e culturas, embora tal não fosse um objectivo programado, mas antes prática de iniciativa corrente, a arvorar também um emblemático centrismo cristão. É na Guiné a saga do "lançado" (como o nome sugere, marginal ou comerciante aventureiro atirado matos fora), seguido da "tangomã" (a negra que amara ou simplesmente lhe servia, mas de qualquer forma ele quisera ao lado nesse destino). É também a realidade do "Grumete", o negro 'periférico' das Praças e Presídios, em muitos casos de apelido português, fruto inseguro da aculturação melindrosa, adventício em todos os espaços.