Manuel Pinto nasceu no Porto, cresceu no Luxemburgo e cedo descobriu o gosto pelas viagens. Tornou-se punk, trabalhou em fábricas e em armazéns de armamento, mas foi quando entrou na Greenpeace que a vida mudou. Começou por ajudar na manutenção dos barcos da organização e chegou a responsável internacional pela coordenação da frota. Foi agredido e preso, esteve nos protestos contra os ensaios nucleares em Muroroa, combateu os alimentos transgénicos em Lisboa e passou três anos entre índios e perigosos madeireiros na selva amazónica. Hoje, da sede em Amesterdão, acompanha à distância todos os protestos da maior organização ecologista do mundo. Uma vida em português na defesa da terra.