Livraria do Bairro - GUERRAS QUE JA AI ESTAO E AS QUE NOS ESPERA, AS - (Jose Alberto Loureiro Dos Santos (general))
Dados do Livro
Guerras Que Ja Ai Estao E As Que Nos Espera, As
  • Titulo:

    GUERRAS QUE JA AI ESTAO E AS QUE NOS ESPERA, AS

  • Autor:

  • Editora:

    Europa America

  • Coleção:

    Estudos E Documentos nº 321

  • ISBN:

    978-972-1-06064-7

  • Tema:

    Actualidades / Politica

  • Sinopse:

    Neste novo livro, o general Loureiro dos Santos responde e adverte para as questões que se levantam com a alteração, em curso, da ordem internacional unipolar.
    «Desde há alguns anos, vivemos um período de transição acelerada para um futuro incerto e perigoso. No qual, as dificuldades para o Ocidente, muito particularmente para Portugal, serão bastante expressivas», adverte o general no Prólogo do seu livro.
    «A crise económica e financeira […] veio (e está) a confirmar a tendência para o aumento do poder das potências emergentes e reemergentes e transformou-se num acelerador das mudanças em curso.
    »Em toda a História mundial não se conhece uma alteração das relações de forças global em tão curto período.»

    -No quadro geopolítico configura-se o surgimento das Ilhas de Poder Global (EUA, China, Índia, Rússia e Brasil), dos Ilhéus de Poder Global (médias potências) e dos Quase Ilhéus, num Mundo em transição onde os recursos estratégicos estão cada vez mais espartilhados e os estados cada vez mais fragilizados.
    -O Irão surge com um novo fôlego e ganha preponderância.
    -A Rússia «renasce» e tenta controlar o Cáucaso.

    Todos os actores tentam reposicionar-se em face de uma nova ordem mundial. E Portugal? Como actua no teatro de operações internacional e internamente?
    -Tem uma Lei da Defesa Nacional com muitas insuficiências.
    -Assina um Tratado de Lisboa que favorece mais as ambições de Madrid que as de Lisboa.
    -Tem um projecto de TGV que também favorece mais Madrid do que Lisboa.
    -Tem uns Serviços de Informações com falta de margem de manobra.
    -Duplicação e desperdícios de meios com a falta de articulação entre as Forças Armadas e as Forças de Segurança Interna.
    -As Forças Armadas têm falta de armas e equipamentos adequados.
    -Verificam-se retrocessos nos direitos sociais dos militares, com um aumento do sentimento de injustiça daqueles que servem o País nas fileiras, achando que são maltratados e desconsiderados pelos responsáveis políticos.

    Com a posição central de Portugal face ao Atlântico (Oeste), Espanha (Leste) e território africano (Sul) e o seu papel preponderante na CPLP e na possível articulação da segurança e defesa da região do Atlântico (médio/Sul), é urgente repensarmos o papel das nossas Forças Armadas e, de algum modo, recolocá-las na primeira linha dos interesses nacionais. No fundo, fazer jus aos «absolutamente portugueses».

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