Em 1963, começou a operar em Portugal uma agência de imprensa chamada Aginter Press. O seu director era Yves Guillou, que usava, entre outros, o nome Yves Guérin-Sérac. O seu número dois chamava-se Robert Leroy. Veio a descobrir-se mais tarde - particularmente depois do 25 de Abril de 1974 -, através de documentação encontrada nos seus arquivos, que a agência se tratava, na realidade, de uma cobertura para um conjunto de acções secretas, algumas a realizar em Portugal e outras noutros países europeus, mas especialmente em África e mais tarde na América Latina. Essas operações secretas ou de cobertura tinham todas as características da guerra subversiva, no âmbito duma rede terrorista internacional, fascizante e de cruzada anticomunista.