Depois de Ricardo Coração de Leão e de João sem Terra, que são «Duas Vidas Portuguesas» (2007 e 2008), José-Augusto França apresenta um romance histórico que o não é, mas sim na realidade um romance dos tempos que atravessa - os anos 40 portugueses e franceses da ocupação alemã, os anos 60 lisboetas das revoltas estudantis e 70, da revolução. Trazido aos anos 90 vividos numa velha casa do Anjou, A Guerra e a Paz é um romance de memórias e dúvidas, amores e desamores do nosso tempo. Como outrora se dizia, trata-se de «destinos individuais inscritos no contexto histórico».