A China fascina o Ocidente, mas não passa de um dragão de papel
Os tempos mudaram, mas os métodos são os mesmos: ontem a China maoísta enganava-nos com a propaganda, hoje Pequim joga e faz bluff. Nos aspectos económico, político e social ou diplomático o Império do Meio tem contornos de um dragão de papel: mil famílias comunistas continuam a governar o país, as liberdades são inexistentes, o Partido joga com as estatísticas económicas, as empresas mais importantes são propriedade do Estado e o «milagre económico» assenta na pirataria, na contrafacção e num Made in China de pacotilha. Um tremendo fosso social separa meia dúzia de ricos de uma massa de pobres… Não, o futuro do mundo não está nas mãos da China!
É uma realidade bem diferente a que nos revela Thierry Wolton: a do discurso ambíguo, do engano e da corrupção. Pela sua perspectiva insolente faz-se luz sobre um país embelezado pelo verniz capitalista.