Há quem
te veja presa ao anoitecer dos ramos:
os relâmpagos vão a escrever nos rosários,
quando se despenham até às novas tabernas
no centro de uma nuvem.
Há quem te veja presa
ao anoitecer dos ramos: perde-me outra vez,
hoje, suavemente, perde-me os teus
copos de lagos frágeis ou um altar
de mães nestas estações rápidas;
se fores pelos rios, verás o tardio Junho
numa noite de casas, a dele, a nossa, uma
estrela agarrada a um ramo quase a
desfazer-se, luminosa, sobre
a noite