«Na poesia de António Costa Silva há beijos, muitos beijos (beijos- mulher), há aromas, há silêncios, há olhos fechados que pensam o sabor da beleza. Mas há neste livro outra busca, outro ensejo, outro fascínio. No Nicolau, a mulher; no António, a palavra. Em ambos, o amor.»
In Prefácio de Pedro Santos Guerreiro
«Se da poesia de António Costa Silva é possível dizer, de forma necessariamente redutora, que deleita (a palavra é feia e inadequada, mas, que diabo!, é a tradução literal do mestre alemão e não encontro agora melhor) comovendo, da de Nicolau Santos dir-se-ia que deleita ensinando (muitos dos seus poemas estruturam-se, de facto, como alegorias ou como poesia "com intenção" ou "endereço"). E que, formalmente, a primeira é sobretudo imagem e sentido e a segunda sentido e som.»
In Posfácio de Manuel António Pina