É impossível negar que parte significativa dos enormes problemas com que a educação básica brasileira se vem debatendo, há muitas décadas, se deve à questão nunca suficientemente enfrentada e, portanto, ainda não resolvida, da formação dos professores. É uma questão que diz respeito diretamente às Universidades – a que se vem atribuindo, cada vez mais insistentemente, a formação de professores, e de que se vem demandando, cada vez mais intensamente, pesquisas sobre o tema, a fim de esclarecê-lo e, conseqüentemente, apontar soluções; entretanto, as respostas que as Universidades têm oferecido têm sido quase sempre ambíguas, reticentes, insatisfatórias.