O livro impresso vai desaparecer? A pergunta não é nova. As respostas também não.
No final do século XIX, os convivas de um serão londrino entretêm-se a imaginar o futuro próximo da humanidade. Das artes, da literatura. E dos livros. Edison, o inventor do fonógrafo, acaba de apresentar o cinetógrafo e Gutenberg parece condenado pela ascensão do som e da imagem em movimento. O livro impresso vai desaparecer, diz uma das personagens. Quem diria que semelhante vaticínio foi feito há mais de um século?
Publicada em 1895, eis uma história surpreendentemente actual de um autor muito pouco conhecido:
Octave Uzanne (1851-1931). Com ilustrações de Albert Robida.