Com a monarquia dos Bourbons já como uma memória distante, a confusão reina na República Francesa de 1795. Apesar de cansada e desiludida, a cidade de Paris tenta vencer a guerra das palavras contra o regime instituído e as suas novas regras, mas a sua luta de seis anos pelo pão e democracia termina num mar de sangue pelas ruas e nas guilhotinas. Apesar de combater em três frentes europeias, a França matava os seus patriotas.
Numa desesperada movimentação para salvar a campanha italiana, comandada pelo jovem Napoleão Bonaparte, o Directório decide incorporar criminosos condenados nas fileiras das suas forças armadas. Das masmorras miseráveis de Paris saíram não só os assassinos e ladrões, mas também homens como Alain Laussard, um aristocrata forçado a viver como um vagabundo após o massacre a que sua família fora submetida durante o período do Terror e que tinha sido preso por se opor à histeria da Revolução. Deram-lhe a escolher: ou morrer na guilhotina ou morrer nos campos de batalha.
Laussard, preparado para ser militar, revelou-se um bom soldado, tendo merecido o respeito dos seus comandantes e destacando-se pelos seus actos de bravura na cavalaria napoleónica. Apesar das tenções nas cúpulas e bases militares, o aristocrata-soldado torna-se o herói do regimento.
Apesar das vitórias francesas, quis o destino que se iniciasse um conjunto de desaires militares sob o comando do despótico Bonaparte, instalando-se uma atmosfera de ódio e anarquia.
Laussard encontra então a oportunidade para pôr em prática uma série de amotinações contra o todo–poderoso Napoleão ...