Meados dos anos 70, Angola, uma jovem mãe dá à luz uma criança. Tudo estaria bem, não fosse o facto da criança ter traços de raça negra e de ter nascido no seio de uma família portuguesa conservadora, onde todos os elementos eram brancos. A jovem era, de todos, a mais inocente e ninguém suspeitaria de que por trás deste acontecimento estivesse uma invulgar e intrigante história de vida, marcada pela violência. Seguir os trilhos deste enredo será enveredar numa viagem aos lugares mais inusitados da condição humana, em que o amor, o ódio, a culpa e o perdão, coexistem, num desfecho surpreendente, provando que, por vezes, o que torto nasce, o amor endireita.