A infância de Lulu e de Merry nunca fora ideal, mas na véspera da comemoração do 10.º aniversário de Lulu, o pai transforma-lhes a vida num pesadelo. Lulu estava avisada de que não deveria deixar o pai entrar em casa, mas quando este bate à porta, embriagado, não consegue ignorá-lo. O pai entra à força e Lulu percebe, horrorizada, que está a agredir a mãe. Corre a pedir ajuda e, de regresso, descobre que o pai assassinou a mãe, apunhalou Merry, a irmã de 5 anos, e em vão tentou suicidar-se. Durante trinta anos, as irmãs tentam perceber o que lhes aconteceu. O pai encarcerado é um espectro nas suas vidas, uma sombra que pesa em todas as opções que fazem. Uma finge que ele está morto, a outra sente-se compelida — por medo, por obrigação — a manter contacto com ele. Ambas têm pavor do dia em que lhe for concedida a liberdade condicional.
As Filhas do Assassino é um testemunho do poder das famílias e dos laços que nos unem e que nos afastam.