Em A Festa do Chibo, Mário Vargas Llosa recupera uma tradição na literatura latino-americana, a do romance sobre ditadores, e retratando a ditadura de Trujillo, na República Dominicana, recupera também a potência das suas melhores obras.
O inegável talento do autor para manejar conflitos, criar tensões, descrever situações, revelar as razões humanas que se ocultam detrás dos factos históricos, para poder criar personagens que inspiram repugnância e compaixão resulta num romance magistral e surpreendente.
Mário Vargas Llosa de volta triunfal à sua melhor literatura, no seu mais recente e esperado romance.
Com A Festa do Chibo o autor regressa a um dos seus territórios narrativos predilectos: o do romance político, atento à análise das corrupções do poder.
O resultado é um romance esplêndido, uma narrativa poderosa, que se estende aos últimos círculos do inferno numa descida pavorosa de horror e terror.
Uma obra magistral.