«Qualquer coisa pode ser um ídolo. Ora, os ídolos óbvios são o dinheiro, o sexo e o poder.
Muitos de nós percebem que esses ídolos, na nossa cultura, estão a gerar destruição. É dada ênfase demasiada às posses, ao dinheiro; muita ênfase à beleza física.
Mas, se qualquer coisa pode ser um ídolo, então a dedicação à família pode ser um problema. Qualquer um de nós pode fazer da família um ídolo; dos filhos, do cônjuge. Pode fazer-se um ídolo de um compromisso com a nossa própria religião.
Podemos olhar para a nossa performance moral para o salvar. Por isso, não podemos entender o nosso coração e a nossa cultura, a não ser que se aprenda a entender e a discernir os ídolos.
Se o leitor é uma pessoa que sempre se pergunta: Porque não consigo mudar? Porque não consigo sequer entender porque faço as coisas que faço?
Eu escrevi este livro para si.»