Estamos no virar do século XIX. A Europa está assolada por uma vaga de atentados reivendicados pelos anarquistas. Em Portugal, a Carbonária uma fação terrorista, já se instalou e pretende derrubar o regime monárquico. Nas Artes, o ambiente também não é famoso. Os «Vencidos da Vida» já não se reúnem no Hotel Bragança e o «Grupo do Leão» perdeu pujança. O povo pressente mudança e a monarquia está inquieta. Ramalho Ortigão e sobretudo Eça de Queirós escrevem obras de uma acuidade pertubadora acerca do que irá acontecer. Entretanto, o pintor José Malhoa procura os modelos que lhe permitirão executar a sua obra-prima.