A história de O Exílio do Último Liberal decorre entre Londres (1832) e Lisboa (1833) e assenta num labirinto de mistérios, de segredos, de ameaças e de paixões, enquadrado pelo fog de Londres e pelas brumas de uma nação envolta em progresso e em miséria. É aí, um ambiente marcado pela Revolução Industrial, que se move um jovem exilado português às voltas com um terrível segredo: foi membro da Irmandade dos Divodignos, um grupo liberal radical que os partidários absolutistas de Dom Miguel perseguem com encarniçado ódio. Mas este é apenas o primeiro segredo dado a conhecer ao leitor… Outro há e é ainda mais obscuro e clandestino. Por entre as sombras e os nevoeiros, movem-se vultos suspeitos. São os odiados ressurrecionistas à cata de corpos acabados de sepultar numa atividade que provoca medo e revolta.