A reabilitação da figura de Judas no quadro do pensamento cristão gnóstico através de um códice autêntico do cristianismo primitivo.
"Palavras secretas da revelação que Jesus disse a Judas (…)"
Início do "Evangelho de Judas"
"O Evangelho de Judas vem ratificar a existência conhecida a partir de citações indirectas de um texto que “reabilita” a figura do traidor e que volta a trazer à luz do dia a existência de outros cristianismos que com o tempo se desvaneceram quase totalmente. (...) O núcleo essencial da gnose pode definir-se e sintetizar-se como o conhecimento dos mistérios divinos reservados a uma elite."
Antonio Piñero e Sofía Torallas-Tovar
Descoberto em 1978 no Egipto, mas só divulgado publicamente em Abril de 2006, o Evangelho de Judas está enquadrado no pensamento cristão gnóstico da Biblioteca de Nag Hammadi (que inclui o Evangelho de Filipe, o Evangelho de Tomé e o Evangelho de Maria Madalena, entre outros) já publicada pela Ésquilo em três volumes.
Esta edição do Evangelho de Judas da autoria de Antonio Piñero, especialista internacionalmente reconhecido no âmbito do gnosticismo e do cristianismo primitivo, e de Sofia Torallas-Tovar, coptóloga eminente, proporciona em primeira mão ao público português não só uma tradução rigorosa do texto copta como também uma explicação inestimável para a compreensão do conteúdo deste escrito notável e dos princípios fundamentais do ambiente ideológico em que se situa.