Em Eva Luna, Isabel Allende recupera o seu país através da memória e da imaginação. Eva, a cativante protagonista da narrativa, constitui um nostálgico alter ego da autora, pois também ela acredita que radica nas histórias o segredo da vida e do mundo. Filha da selva, do analfabetismo e da pobreza, Eva luta tenazmente por conquistar o seu espaço no mundo, sem nunca perder o encanto feminino.
Nesta obra, marcada por um profundo humanismo, Isabel Allende consegue fundir o destino individual com o coletivo através de uma fulgurante prosa, confirmando-se como uma das maiores escritoras dos nossos tempos.