O Estado concentra a atenção de muitos cidadãos, sobretudo em períodos de maiores dificuldades económicas. Nestas ocasiões, ao hipócrita coro liberal habitual – que reclama sempre contra o excesso de Estado mas não cessa de lhe fazer crescentes exigências de acção e intervenção – juntam-se aqueles que procuram reflectir, se nem sempre com rigor, pelo menos com isenção, sobre a dimensão do aparelho de Estado, sobre o seus custos, em recursos humanos e financeiros, sobre os proveitos que a colectividade deles retira, enfim, sobre a irracionalidade organizativa, as redundâncias e os desperdícios.
Nestes tempos complicados e exigentes, o autor contribui com uma análise das organizações que designamos por «Estado», como primeiro passo para uma percepção daquilo que parece justificar correcção, no sentido de poupar recursos e melhorar a eficiência das organizações.
Melhorar a organização e o funcionamento do Estado é uma exigência absoluta: não só dos cidadãos e das empresas que contribuem fiscalmente para o manter mas também, não se duvide, dos nossos credores. João Caupers crê que há muito a fazer...