Hoje
estou no teu coração a ver passar
um rio e ainda à volta ou ainda suaves
os cavalos do teu cântaro.
Hoje dormes muito, ou ainda muito, e
escrevia que as nuvens estão
com o vinagre exultante dos sinos
e escrevia onde estou sempre com esse rio
que tanto desaparece, que tanto
desaparece nos teus olhos
sob a cal calma
dos primeiros
olmos