Chamam-te «Zé Ninguém!», «Homem Comum» e, ao que dizem, começou a tua era, a Era do Homem Comum. Mas não és tu que o dizes, «Zé Ninguém», são eles, os vice-presidentes das grandes nações, os importantes dirigentes do proletariado, os filhos da burguesia arrependidos, os homens de Estado e os filósofos. Dão-te o futuro, mas não te perguntam pelo passado. Escrito no Verão de 1945, «Escuta, Zé Ninguém!» foi o resultado de tumultos e conflitos íntimos de um cientista e pensador profundamente inconformista. Lido por milhares de leitores ao longo de várias gerações «Escuta, Zé Ninguém!». É ainda hoje um livro de culto que pela sua actualidade continua a despertar grande interesse. A edição portuguesa tem o privilégio de ter sido traduzida pela escritora Maria Velho da Costa.