Quedas é um jovem solitário. Conhece muitas pessoas a quem pode chamar de ‘amigos’, mas isso não significa necessariamente que o torne menos solitário. Depois de uma noite repleta de bebidas, esperanças falsas e um interesse amoroso que fica muito perto de lhe destruir o coração, chega a casa com o desejo que o dia seguinte seja um pouco mais reconfortante – ou pelo menos livre de ressacas. É então que a sua vida é invadida por um misterioso assassino que, num golpe trágico e repentino, abala toda a fundação da sua vida. Cativo do misterioso estranho que entrou de rompante no seu mundo, Quedas incorre numa série de diálogos surreais e filosóficos sobre o acto de matar, sobre o poder asfixiante da solidão e sobre o limite da nossa capacidade de tomar decisões. Matar ou não matar? Chorar ou não chorar? Desistir ou persistir? Este livro fala sobre essa constante que controla toda a nossa vida – a nossa capacidade de fazer escolhas...