Plutarco examina aqui sem puritanismo nem hipocrisias, as relações – e as preferências – que se devem estabelecer entre o amor e o prazer; ele pesa os méritos e os inconvenientes do amor pelos rapazes oposto ao manifestado pelas mulheres, interroga-se sobre a perenidade do casamento... Questões que a nossa época ainda não resolveu! Época tão convencional que estamos certos de ser incapazes de os discutir com a mesma subtileza que Plutarco. Quanto à liberdade de tom e de verbo, a de Plutarco não tem nada a invejar à nossa, muito menos temerária do que se pensa.