Premio Planeta 1979
Premio Recalmare 1989
Premio Nacional de la Narrativa 1992
Nos dias anteriores ao Natal, o emérito professor Júlio Matasanz, especialista em literatura medieval, viaja até à Galiza para receber uma homenagem internacio-nal. A última lição de Matasanz versa sobre Erec e Enide, primeiro romance do ciclo arturiano de Chrétien de Troyes, detonante para que o velho professor faça uma reflexão crepuscular e pessimista sobre o sentido último da vida: o amor e a morte.
Paralelamente, e nos mesmos dias, a sua mulher Madrona, da alta burguesia barcelonesa, prepara o Natal com a ilusão de reunir toda a família e superar conflitos sentimentais e familiares, decidida a que a festa dê sentido à sua vida e ao nome da sua casa: “A Alegria da Corte”. Para esse final feliz precisa que regressem o seu afilhado Pedro e a sua companheira Myriam, voluntários numa ONG, que no final de 2001 estão a viver na América Central as mesmas peripécias que Erec e Enide em tempos do Rei Artur da Bretanha.