Jean-Luc Champollion é aquilo a que os franceses chamam um homme à femmes. O encantador proprietário de uma galeria bem-sucedida ama a arte e a vida, é muito sensível ao encanto das mulheres, que de bom grado lho retribuem, e vive num dos bairros da moda de Paris, em perfeita harmonia com o seu fiel dálmata Cézanne. Tudo corre bem até que, uma da manhã, Jean-Luc encontra no correio um envelope azul, e a sua vida muda para sempre. A missiva é uma carta de amor, ou melhor, uma das declarações de amor mais apaixonadas que o galerista já viu, mas não vem assinada: a misteriosa autora decidiu esconder-se e convida-o a descobrir quem é. Jean-Luc fica inicialmente confuso, mas decide alinhar. A remetente anónima forneceu-lhe um endereço de e-mail e desafia-o a responder. Mas a tarefa não é fácil. Em breve, Jean-Luc tem apenas um objetivo: descobrir a identidade da caprichosa desconhecida, que parece conhecer muito bem os seus hábitos e gosta de o provocar incessantemente. Assombrado pelas suas palavras, Jean-Luc segue as pistas dispersas na correspondência, cada vez mais incapaz de resistir à mais doce das armadilhas. O objeto da sua paixão existe apenas no papel e na sua imaginação, mas ele sente conhecer melhor esta mulher do que os quadros expostos na sua galeria, mesmo que nunca tenha visto o seu rosto. Ou será que viu?
Um galerista fascinante.
Uma mulher misteriosa.
Uma série de provocantes cartas de amor.
Nicolas Barreau serve-nos o romance mais encantador da temporada
«Mon cher Monsieur Le Duc,
Não sei como começar esta carta, que é – sei-o com a certeza de uma mulher que ama – a mais importante da minha vida.(…)
Desafio-o para o mais delicado de todos os duelos e estou impaciente por saber se aceita este pequeno desafio. (Aposto o meu dedo mindinho que sim!)
À espera da sua resposta, com os meus melhores desejos,
La Principessa»
Assim começa a carta que mudará a vida de Jean-Luc Champollion. Assombrado pelas palavras desta mulher misteriosa, Jean-Luc vai tentar solucionar o mistério que poderá trazer-lhe a felicidade.
«Nas palavras de Antoine de Saint-Exupéry “o essencial é invisível”, mes chers amis. Então o que esperam para apreciar o romantismo de Paris, as suas porcelanas, os macarons de Ladorée e os seus personagens peculiares? Correm até à livraria mais próxima e sonhem de olhos abertos. Porque, como costumo dizer, sonhar é bom».