"[António Pinto da França] reflecte, com consideração rara, sobre as tensões e contradições de uma sociedade onde as hierarquias tradicionais representa, um esqueleto que nenhuma superestrutura institucional pode substituir, antes a deve incorporar habilmente na sua matriz, como condição básica de sobrevivência para qualquer modelo sustentado de poder. E, com gosto, qual antropólogo amador, perde-se nessas teias humanas que, na África, ligam o passado a todos os presentes, sem conta de países ou fronteiras, através daquilo que, no seu caso, representa o fascínio pelos mundos mágicos e subliminares, que tocou na Ásia e que o Brasil lhe confirmou"