No escrever de Mariano Calado, João Godinho «é im poeta que de novo se revela. Como escreve. Como sente. Com uma técnicaonde a rima e a métrica tradicionais não encontram obrigatóriamente porto de abrigo, onde a pontuação usual não chega muitas vezes a pousar. Mas sempre com o ritmo de quem sabe, com a música de quem sente».
No entender de GAbrielle Brustoloni, «a poesia de João Godinho vem na senda de uma secular tradição poética genuinamente lusitana e insere-se harmoniosamente como uma jóia de rara beleza e luminosidade. Já como outrora aconteceu na sua "Maré Distante", consegue enfeitiçar-nos com palavras cheias de música e com imagens feitas de vivências, sombras, passos, silêncios e noites de ternura onde há sempre "um deslizar, um gesto acontecido"».